quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cleyde Yaconis-Nossa Dama do Teatro e da Tv

Cleyde Becker Iaconis, mais conhecida como Cleyde Yáconis (Pirassununga, 14 de novembro de 1923), é uma atriz brasileira.Biografia Iniciou sua carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) ao lado da irmã, a atriz Cacilda Becker. Tem um dos repertórios teatrais mais variados e ilustres da dramaturgia nacional. Para Cleyde, sempre foi normal a escalação para interpretar personagens de mais idade que a sua própria, talvez devido à sua voz de contralto e suas feições graves. Participou ativamente em produções de teatro e televisão, mas em cinema atuou muito pouco em mais de meio século de carreira. Até o momento, seu último papel na TV, foi a divertida Dona Brígida Gouveia, na novela Passione, de Sílvio de Abreu, exibida pela Rede Globo. Dentre seus trabalhos na televisão, destacam-se Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel. Em 29 de setembro de 2009, o antigo Teatro Cosipa Cultura passou a chamar-se Teatro Cleyde Yáconis, em homenagem à atriz que protagonizou a primeira peça montada na casa – O Caminho para Meca. Em julho de 2010 se afastou de Passione por ter quebrado o fêmur. Voltou as gravações no dia 12 de Agosto. Devido a complicações que teve no implante da prótese em seu fêmur, a atriz ficou afastada das gravações da novela por pelo menos 15 dias .Carreira [editar]Na televisão 1966 - O amor tem cara de mulher - Vanessa (TV Tupi) 1967 - Éramos Seis - Dona Lola (TV Tupi) 1968 - A Muralha - bandeirante (participação) (TV Excelsior) 1968 - Os Diabólicos - Paula (TV Excelsior) 1969 - A menina do veleiro azul (TV Excelsior) 1969 - Vidas em conflito - Ana (TV Excelsior) 1970 - Mais Forte que o Ódio - Clô (TV Excelsior) 1973 - Mulheres de Areia - Clarita Assunção (TV Tupi) 1974 - Os Inocentes - Juliana (TV Tupi) 1975 - Ovelha Negra - Laura (TV Tupi) 1976 - O Julgamento - Mercedes (TV Tupi) 1976 - Um Dia, o Amor - Maria Eunice (TV Tupi) 1978 - Aritana - Elza (TV Tupi) 1979 - Gaivotas - Lídia (TV Tupi) 1980 - Um homem muito especial - Marta (Rede Bandeirantes) 1981 - Floradas na Serra - Dona Matilde (TV Cultura) 1981 - O fiel e a pedra (TV Cultura) 1981 - O vento do mar aberto - Clara (TV Cultura) 1982 - Campeão - Helena (Rede Bandeirantes) 1982 - Ninho da Serpente - Guilhermina Taques Penteado (Rede Bandeirantes) 1984 - Meus Filhos, Minha Vida - Adelaide (SBT) 1985 - Uma Esperança no Ar (SBT) 1990 - Rainha da Sucata - Isabelle de Bresson 1991 - Vamp - D. Virginia 1993 - Olho no Olho - D. Julieta 1993 - Sex Appeal - Cecília 1997 - Os Ossos do Barão - Melica Parente de Redon Pompeo e Taques (SBT) 1998 - Torre de Babel - Diolinda Falcão 2001 - As Filhas da Mãe - Dona Gorgo Gutierrez 2004 - Um Só Coração - como ela mesma (participação) 2006 - Cidadão Brasileiro - Dona Joana Salles Jordão (Rede Record) 2007 - Eterna Magia - Dona Chiquinha (Francisca Finnegan) 2010 - Passione - Brígida Gouveia[4] [editar]No cinema Bodas de Papel (2008) Célia & Rosita (2000) (curta metragem) Jogo Duro (1985) Dora Doralina (1982) Parada 88 - O Limite de Alerta (1977) Beto Rockfeller (1970) A Madona de Cedro (1968) Na Senda do Crime (1954) [editar]No teatro Elas Não Gostam de Apanhar (2012)[5] O Caminho para Meca de Athol Fugard (2008) A Louca de Chaillot de Jean Giroudoux (2006) Cinema Eden de Marguerite Duras (2005) Longa Jornada Noite A Dentro de Eugene O'Neill (2002) Péricles, o Príncipe de Tiro de William Shakespeare (1995) As Filhas de Lúcifer de William Luce (1993) Mambembe de Melhor Atriz O Baile de Máscaras de Mauro Rasi (1991) Molière de Melhor Atriz A Cerimônia do Adeus de Mauro Rasi (1989) O Jardim das Cerejeiras de Anton Tchekov (1982) A Nonna (1980) Os Amantes de Harold Pinter (1978) A Capital Federal de Arthur Azevedo (produtora) (1972) Medeia de Eurípedes (1970) Édipo Rei de Sófocles (1967) O Fardão de Bráulio Pedroso (1967) As Fúrias de Rafael Alberti (1966) Toda Nudez Será Castigada de Nélson Rodrigues (1965) Molière de Melhor Atriz Vereda da Salvação de Jorge Andrade (1964) Os Ossos do Barão de Jorge Andrade (1963) Yerma de Federico García Lorca (1962) A Morte do Caixeiro Viajante de Arthur Miller (1962) A Escada de Jorge Andrade (1961) A Semente de Gianfrancesco Guarnieri (1961) O Pagador de Promessas de Dias Gomes (1960) O Santo e a Porca de Ariano Suassuna (1958) A Rainha e os Rebeldes de Ugo Betti (1957) Eurydice de Jean Anouilh (1956) Maria Stuart de Friedrich Schiller (1955) Leonor de Mendonça de Gonçalves Dias (1954) Assim É (Se lhe Pareçe) de Luigi Pirandello (1953) Ralé de Máximo Gorki (1951) Seis Personagens a Procura de um Autor de Luigi Pirandello (1951) Pega-Fogo de Jules Renard (1950) O Anjo de Pedra de Tennessee Williams (1950)

Juiz nega indenização por danos morais para policiais no caso de suposta ofensa de Rita Lee

A Justiça de Sergipe absolveu a cantora Rita Lee de indenizar por desacato 35 policiais militares durante um show do Festival de Verão, ocorrido em 29 de janeiro de 2012, em Aracaju (SE). A sentença do juiz Alexandre Lins, do 7ª Juizado Especial Cível, informou que os profissionais estão sujeitos a experiências desagradáveis durante o exercício da função e que não devem receber compensação financeira por isso, mas sim o suspeito ser preso. Cada policial envolvido na ação pediu uma indenização de R$ 24 mil. A Associação dos Militares de Sergipe informou que deve recorrer da sentença até a última instância.

Eike Batista e Boni poderão comprar a Rede TV!

Boni foi o criador do famoso “Padrão Globo de Qualidade” Segundo o colunista José Armando Vanucci, o empresário Eike Batista e o ex todo poderoso da Rede Globo Boninho fizeram uma oferta irrecusável pela compra da Rede TV!. Tem gente que dá como certa a transferência de poderes, outros dizem que só falta o sinal verde do governo. A especulação aumentou com a reunião que Dilma teve com o presidente da Rede TV! em Brasília, como o TV Foco noticiou hoje pela manhã. Na Rede TV! se tem uma crise financeira que poderá para esperança dos funcionários ser solucionada com essa transação. Segundo o colunista,o projeto de Boni é fazer uma canal com conteúdo diferenciado, pautado em uma TV 24 horas de informação, com telejornais, revistas eletrônicas, programas de comportamento e estilo de vida, entrevistas e especiais.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Capitão Aza, nome artístico de Wilson Vasconcelos Vianna (nascido no Rio de Janeiro em 1928 - falecido na mesma cidade em 3 de Maio de 2003), foi um apresentador de programas infantis da televisão brasileira. Com estas palavras, começava o programa Clube do Capitão Aza, sucesso infantil da antiga TV Tupi Rio que esteve no ar durante 14 anos: … Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô, alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil!, aqui quem fala é o Capitão Aza, comandante em chefe das forças armadas infantis deste Brasil.O Capitão AZA foi criado em setembro de 1966, durante a ditadura militar, servindo como homenagem a um falecido herói da FAB que lutou na Segunda Guerra Mundial, o capitão aviador Adalberto Azambuja, que era conhecido como AZA entre os aviadores. O Capitão AZA, com seu uniforme aeronáutico e o capacete de piloto com o "A" com duas asas, era interpretado pelo ator e policial civil Wilson Vianna e foi criado para tentar superar o programa concorrente da Rede Globo, Capitão Furacão, tendo conseguido tal objetivo após alguns meses, liderando a audiência junto aos mais jovens. O Capitão Aza buscava trazer à tona bons conselhos como estudar, respeitar os mais velhos, compartilhar da amizade, carinho e amor das pessoas. Sempre que possível e principalmente nos finais de semana, levava as crianças a passeios turísticos promovidos pela TV Tupi junto com os patrocinadores Riotur e Casas Sendas. Ídolo de toda uma geração, passou a fazer parte do imaginário das crianças de então, que não parecem esquecê-lo até hoje. O programa dava a oportunidade às crianças de se tornarem artistas através da "Mini Chance", espécie de programa de calouros, onde eles eram julgados por um júri. Os melhores ganhavam cadernetas de poupança e outros prêmios. Durante os 13 anos que esteve a frente do programa Wilson Vianna visitou aproximadamente 100 escolas por ano, mantendo assim estreito contato pessoal com os fãs do programa. Em suas visitas sempre se fazia acompanhar de um policial-militar, um marinheiro, um bombeiro e um ex-oficial da FEB, levando a sua mensagem de civismo às crianças. Nas datas festivas, como o 7 de Setembro, o desfilava com sua possante moto na Av. Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, além de exaltar os feitos dos ex-combatentes (pracinhas) na campanha da Segunda Grande Guerra Mundial.Era apresentado de segunda à sexta, inicialmente apenas para o Rio de Janeiro e a partir de 1974 para todo o Brasil via satélite Embratel. Teve diversas fases e durações. Chegou a 4 horas de duração e por fim, em 1979, 1h e 15 minutos. No princípio era apresentado de dentro de um pequeno avião. Já nos anos 70 ganhou um novo cenário (mais futurista) lembrando uma nave espacial. Em 1974 ganhou mais um cenário. Com o advento da TV em cores o Capitão Aza teve de se adaptar à nova tecnologia e pintou seu capacete, até então branco, na cor abóbora, para ficar talvez mais visível no espaço de seu cenário. Os efeitos eram elaborados pelo técnico visual J. Reis. Entre suas principais atrações, estavam os seriados Jeannie é um gênio e "A Feiticeira", os desenhos dos Heróis Marvel: Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Hulk, Namor e Homem Aranha. Também houve espaço no horário para as séries de "Supermarionation" (animações de marionete) tais como, Thunderbirds, Capitão Escarlate, Joe 90 e Stingray. Outros desenhos apresentados em seu programa foram os desenhos da Turma da Pantera Cor de Rosa, Grump, O Feiticeiro Trapalhão, Anjo do Espaço, Super Robin Hood, Mr. Magoo, Esper: o Garoto a Jato, Vingadores do Espaço, Robô Gigante, Jerry Lewis (desenho), King Kong (desenho), Brasinhas do Espaço entre tantas outras. Em 1975, o Clube do Capitão Aza apresentou a série Batman, com Adam West, pela primeira vez a cores. Também em 1975, foi resgatado o desenho Speed Racer, que tinha sido exibido pela TV Globo carioca em 72/73 e como aquela ainda não era transmitida em rede nacional, não teve tanta repercussão. Quando exibido pela Tupi dentro do programa, o desenho alcançou o sucesso nacional.Em 1973, o personagem Capitão Aza teve histórias em quadrinhos publicadas na revista "O Cruzeiro Infantil" da Editora O Cruzeiro. Em 1979, depois de 10 meses sem pagamento, assim como os demais funcionários da TV Tupi, Wilson Vianna apresentou o último Capitão AZA, dizendo como despedida que teria de partir para uma missão no espaço. Depois disso, houve uma tentativa de se rodar um filme sobre o personagem mas, por falta de patrocínio, o projeto foi cancelado. Em 1981, estava praticamente certo o seu retorno pela TVS. Com contrato praticamente acertado com Moysés Weltman (diretor da TV na época), Wilson sofreu o seu segundo enfarte. Aconselhado pelos médicos e seus familiares a não voltar mais à televisão, pois poderia expor-se a mais um infarto, o que poderia ser fatal, o "Capitão" se retirou definitivamente da mídia, preferindo se dedicar ao seu Hotel/Pousada em Penedo (região serrana do Rio de Janeiro), onde recebia velhos amigos como Flávio Cavalcanti, Roberto Carlos e Aérton Perlingeiro entre outros. Ainda voltaria para algumas pontas cinematográficas em dois filmes: "Atrapalhando a Suate" de 1983 com Dedé, Mussum e Zacarias e "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz" de 1985 com Os Trapalhões e Xuxa (sua eterna fã). Também participou de alguns capítulos da minisérie "Marquesa de Santos" em 1983 na Rede Manchete. Depois disso, preferiu viajar o mundo todo. Era também membro da Academia de Cinema de Hollywood. Wilson Viana era delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, e além de interpretar o Capitão AZA atuou em 63 filmes. O ator veio a falecer a 3 de Maio de 2003, com 75 anos, vítima de seu terceiro enfarte. Ele se encontrava no Mato Grosso do Sul, com sua mulher, filho e nora, onde passava uma temporada. e Heróis da TV (com personagens da Hanna Barbera) foram para a Editora Abril. Mas o Capitão Aza, ao contrário dos outros personagens, não ganhou uma nova revista em quadrinhos. O personagem contudo, continuou associado aos quadrinhos quando, ainda em 1975, a TV Tupi fez uma parceira com a Bloch Editores (editora que publicava personagens da Marvel na época). O programa da TV Tupi (que exibia a série The Marvel Super Heroes) veiculou chamadas para as revistas da Bloch Editores e de seu "Clube do Bloquinho" que estavam sendo lançadas com os personagens que haviam sido publicados pela Editora EBAL, além de novos personagens nunca antes publicados aqui no Brasil. Todas as edições vinham com a coluna "Notícias do Capitão Aza" que divulgava as atividades do programs bem como as visitas, atividades e suas novas atrações. Essa parceira durou até 1978.